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ERRAMOS PARA ACERTAR…

xodo 28 

Todos erramos querendo acertar.

Excepcionalmente,

algumas pessoas podem cometer

erros conscientemente,

mas ainda assim buscam a felicidade,

de forma desesperada,

mas buscam.

A solidão e carência afetiva

deixam a alma aberta a muitas

portas que em outras

ocasiões manteríamos fechadas.

Deixa-nos acessíveis,

frágeis e crédulos.

O feio pode tornar-se bonito e agradável;

o proibido, irresistivelmente atraente.

Achamos desculpas para convencer

os outros e nem sempre

convencemos nosso coração.

Mas insistimos...

Acontece de cometermos

erros imperdoáveis,

não aos outros, mas a nós.

Esses mesmos erros que nos

fazem querer não ter existido

por um momento,

querer apagar da memória e do tempo,

desaparecer,

ou chorar até que as lágrimas

lavem todas as nossas culpas,

mas sabemos que,

quaisquer que sejam nossas tentativas,

elas serão em vão.

E aprendemos com os primeiros erros?

Ah,

não... tentamos ainda e ainda

nessa busca incessante

pela felicidade...

Nos cegamos voluntariamente,

sem termos consciência do quanto

isso pode nos custar,

do quanto pode doer,

das penas que podem nos causar.

Ah!...

As más decisões não têm retorno,

os gestos cometidos não têm volta

e as palavras ditas se foram.O que escrevemos, escrevemos,

por onde andamos

e não é nos agarrando a esses

detalhes que seguiremos em frente.

É justamente quando conhecemos

nossos erros e nossas culpas que

os evitaremos depois.

Sei que isso nem sempre acontece,

senão não cometeríamos duas ou três

vezes os mesmos desenganos,

mas um dia aprendemos.

Aprendemos que todo mundo erra,

todo mundo acerta,

todo mundo se arrepende e quer voltar atrás;

todo mundo chora algo perdido

ou uma decisão errada;

todo mundo já se sentiu a pessoa

mais infeliz e pequenininha em

um momento ou um outro e quis

esconder-se até de si mesmo.

Aprendemos que a vida tem curvas,

laços, boas e más intenções,

campos floridos e terras desertas;

aprendemos que para se viver é preciso

saber perdoar-se a si mesmo,

sem porventura deixar de tirar

as lições do que se vive.

Ser maduro,

completo e sábio não é ser infalível.

O mundo é feito de seres humanos,

corações e sentimentos e não

de super-heróis.

Ser maduro é buscar o melhor

do que vivemos,

acreditar que Deus perdoa falhas,

compreende nossas buscas e nos

reconforta a cada queda.

Ser maduro não é evitar

as flores que têm espinhos,

mas redobrar de cuidado ao colhê-las,

conhecer os perigos e não se deixar

dominar pelo medo;

é viver,

consciente de que se não

andamos não chegamos a lugar

nenhum e se erramos temos

direito sim a uma segunda,

mesmo uma terceira chance.

Porque nada há mais no mundo

que Deus deseje do que

a nossa felicidade.

# # # # #

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Os momentos mais bonitos da minha vida

foram tantos que eu não poderia numerá-los.

Eles existiram,

ao ponto que muitas vezes pensei que

morreria de felicidade.

E também existiram aqueles momentos

de grande tristeza onde eu preferia não existir.

Sou uma exceção?

Não, absolutamente não.

A vida é muito igual para todos nós,

que a vivemos de forma diferente,

segundo nossa personalidade.

Não existem pessoas infalíveis

e eu duvido que os que dizem que

não se arrependem de nada do que

fizeram na vida sejam honestos

consigo mesmos.

Na ânsia de buscar a felicidade

as pessoas tropeçam muitas vezes:

elas ferem-se, ferem aos outros,

ferem o coração de Deus.

Culpamos às vezes nossa

natureza pecaminosa,

mas isso não nos desculpa,

não desculpa o fato de não tentarmos

evitar os perigos e armadilhas.

Nosso pior juiz é nosso coração;

a maior condenação é aquela que

aplicamos a nós mesmos.

De nada serve ser perdoado

pelo mundo se não perdoamos nossa alma.

Temos o direito de errar e temos

o direito de querer acertar.

Deus não nos condena,

Ele apenas sofre quando sofremos

e abre-nos a porta a novas possibilidades.

Podemos fazer de nós mesmos

seres melhores a cada dia,

mais fortes,

mais maduros e experimentados.

Podemos aceitar a idéia de que nossos

erros nos tornam seres mais vividos,

sofridos talvez,

mas jamais perdidos.

* * * * *

TEXTO e COMENTÁRIOS: Letícia Thompson

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